Adoçantes e câncer: o que você precisa saber de forma simples


Você já se perguntou se adoçantes artificiais podem causar câncer? Essa dúvida é comum — e a resposta precisa ser baseada na ciência.

A boa notícia é que, até hoje, estudos científicos não provaram que o consumo moderado de adoçantes cause câncer em humanos. Isso vale para substâncias como aspartame, sucralose e sacarina. No entanto, o uso excessivo não é recomendado. Como em tudo na vida, o equilíbrio é essencial.

Os adoçantes são usados para adoçar alimentos e bebidas sem adicionar muitas calorias, sendo úteis para quem quer reduzir o açúcar, controlar o peso ou cuidar da saúde, especialmente pessoas com diabetes ou doenças cardíacas. Quando usados com moderação, eles ajudam a evitar picos de glicose e podem colaborar na perda de peso. No entanto, exageros podem causar desconfortos digestivos, como gases ou diarréia, e até alterar o paladar, aumentando a vontade por doces.


O que dizem as autoridades de saúde?

O Instituto Nacional de Câncer recomenda o uso moderado. O aspartame, por exemplo, foi classificado como “possivelmente cancerígeno”, mas não há evidências suficientes em humanos.

A Organização Mundial da Saúde considera o consumo seguro dentro do limite de 40 mg por quilo de peso corporal por dia — o que daria cerca de 2.800 gotas para uma pessoa de 70 kg. Ou seja: quantidades muito acima do que a maioria consome normalmente.

Como usar adoçantes com segurança?

  • Use com moderação: substitua o açúcar, mas sem exagerar.
  • Prefira opções naturais, como frutas, mel ou pequenas quantidades de açúcar.
  • Leia os rótulos: saiba qual adoçante está presente e qual a dose diária recomendada.
  • Observe seu corpo: note possíveis reações como desconforto digestivo ou alterações no paladar.
  • Evite certos adoçantes se tiver condições específicas, como fenilcetonúria (no caso do aspartame).


Adoçantes, quando usados com equilíbrio, são considerados seguros e não representam risco significativo de câncer. São aliados na redução do açúcar, mas não substituem uma alimentação natural, atividade física e hábitos saudáveis. Faça escolhas conscientes e personalize seu cuidado com a saúde.

 

REFERÊNCIAS: 

  1. BRASIL. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Adoçantes artificiais e câncer. Disponível em: https://www.inca.gov.br/. Acesso em: 20 ago. 2025.
  2. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Evaluation of certain food additives: seventy-first report of the Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives. Geneva: WHO, 2010.
  3. AMERICAN CANCER SOCIETY (ACS). Artificial sweeteners and cancer risk. Disponível em: https://www.cancer.org/. Acesso em: 20 ago. 2025.

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